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Crônica

Era uma vez um menino 

que olhava para o céu azul
e via as estrelas de noite.
Imaginava coisas mágicas
como um brilho misterioso
no espaço sideral,
ou um tesouro além das colinas.

 

Era uma vez um jovem
que aprendeu a falar com os livros,
e encontrou as explicações
que achou que queria.
Mas que coisa tão estranha:
o mundo agora entendido
pareceu perder a magia!

 

Era uma vez um homem
que buscou de novo
o brilho das estrelas
como o menino fazia.

 

Este é o rio da vida:
o homem será menino

mais uma vez um dia,
vai ficar esquecido,
não vai mais saber
teorias, teorias, teorias,
mas sempre vai se lembrar
da criança que foi um dia.

Tulio Ferneda

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